Essas medias que o governo tem adotado de manter a economia na sua trajetória atual são perigosas pois tendem a sustentar empresas e negócios que talvez não sejam tão rentáveis durante o período de recuperação está por vir. Este tipo de medida pode manter a economia com uma fraca recuperação enquanto outras economias podem se recuperar mais rapidamente.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Subsídio para a Construção Civil
O governo está deixando de lado medidas de proteção do sistema para medidas de sustentação da atividade econômica. O Ministério da Fazenda informou quarta-feira, 29/10, que as empresas que atuam na construção civil residencial poderão contar com cerca de R$ 10 bilhões a mais em linhas de capital de giro -- 3 bilhões provenientes da Caixa Econômica Federal e os restantes de bancos privados.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Medidas do Governo Fazem Aumentar os Riscos de Uma Crise Longa
A crise financeira que atingiu as bolsas mundias e as posições dos bancos eclodiu três semanas atrás, aproximadamente. Nas duas primeiras semanas as autoridades brasileiras tiveram uma postura razoável, que foi a de tentar proteger o sistema financeiro brasileiro de sofrer um choque de instabilidade e uma crise mais profunda devido a falta de crédito e doláres no mercado.
Neste sentido, a ação das duas primeiras semanas foi de tentar proteger o sistema financeiro. Houve uma preocupação com o risco sistêmico.
Neste sentido, a ação das duas primeiras semanas foi de tentar proteger o sistema financeiro. Houve uma preocupação com o risco sistêmico.
Todavia, na terceira semana de crise o governo deixa transparecer que a preocupação dele não é apenas com o risco sistêmico, mas sim com a desacelaração da economia. As medidas (MP) que concedem permissão para a Caixa Econômica Federal comprar participação acionária de construturas e o Banco do Brasil "investir" em financiamento automotivo em conjunto com as medidas para prover crédito aos exportadores sinaliza que o governo amarra um pacote para tentar segurar o crescimento da economia brasileira. Isto pode sair muito caro.
O governo sabe que o crescimento recente do PIB está pautada no crescimento do crédito interno para construção civil, veículos, etc e no volume de exportação. Logo, esta mudança de alvo do risco sistêmico pode indicar que o governo deseja sustentar o crescimento recente da economia com dinheiro público. Este passo eu considero extramamente arriscado, pois se a economia não se reajustar frente a nova disposição da reorganização dos negócios após a crise corremos o sério risco de ter uma crise em forma de L ao invés de ter um crise em forma de U.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
A Economia Brasileira Passou do Pico de Expansão
Volatilidade do Ciclo Brasileiro

O ciclo econômico brasileiro não experimenta um decréscimo de volatilidade como experimentado pelas economias desenvolvidas. As crises internacionais e a precariedade das instituições domésticas ainda tornam a atividade econômica muito instável no Brasil. Acima tem uma Figura do ciclo econômico brasileiro de 1980 ao segundo trimestre de 2008 extraído pelo filtro Band-Pass de Marianne Baxter e Robert King.
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